Mário Soares lançou ontem, num artigo de opinião no Diário de Notícias, um forte ataque a José Sócrates e ao governo, alertando para a angústia em que os portugueses vivem neste momento. O fundador do PS denuncia os factores que estão a manchar a felicidade e a sobrevivência dos portugueses, como "o custo de vida, a subir de forma exponencial; a crise energética e os seus efeitos nas bolsas de todos nós e nas empresas; a crise financeira, que afecta directamente todos os que têm acções na bolsa e, indirectamente, os que as não têm; o desemprego, que está a crescer não só em Portugal como na nossa vizinha Espanha, o que também nos afecta, a prazo; o escândalo da corrupção, que alastra por todo o espaço europeu e, entre nós, quando se corre o risco de suspender e arquivar os processos que resultaram da chamada "Operação Furacão", do "Apito Dourado" e outros (o que seria um escândalo e contribuiria para o descrédito definitivo da justiça portuguesa); a paralisia e crise em que está mergulhada a União Europeia - e nós com ela -, que tanto nos toca, quer queiramos quer não; a "bolha" do imobiliário, que de Espanha se repercutiu em Portugal; e tantos outros problemas que os portugueses sentem na carne".
Apesar destas críticas completamente destrutivas de todo o "esforço" governamental para reabilitar Portugal, Sócrates ainda não comentou ou mandou alguém comentar estas declarações. Mas tudo o que foi dito, é há muito comentado aqui na Causa Proletária, e em qualquer casa ou no trabalho pelos portugueses.
Outra ideia interessante deste artigo de Mário Soares é a constatação que "John Maynard Keynes tinha razão - e não os neoliberais - ao preconizar que a economia depende da política e não o contrário, motivo pelo qual o Estado deve ser forte e interventor, porque, em momentos de crise económica ou de grandes catástrofes naturais, os privados fogem e todos se voltam para o Estado, a pedir protecção".
Apesar de Soares indicar o caminho à esquerda, Sócrates irá continuar insistir num nebuloso caminho neoliberal chamado terceira via, onde a receita é que os privados é que sabem fazer funcionar a economia. E o que temos visto não é nada assim.
As conversas que Mário Soares teve com Álvaro Cunhal parece que lhe fizeram bem. É pena que o arrogante do Sócrates não possua grande bagagem intelectual, como quase todos os seus predecessores.
Apesar destas críticas completamente destrutivas de todo o "esforço" governamental para reabilitar Portugal, Sócrates ainda não comentou ou mandou alguém comentar estas declarações. Mas tudo o que foi dito, é há muito comentado aqui na Causa Proletária, e em qualquer casa ou no trabalho pelos portugueses.
Outra ideia interessante deste artigo de Mário Soares é a constatação que "John Maynard Keynes tinha razão - e não os neoliberais - ao preconizar que a economia depende da política e não o contrário, motivo pelo qual o Estado deve ser forte e interventor, porque, em momentos de crise económica ou de grandes catástrofes naturais, os privados fogem e todos se voltam para o Estado, a pedir protecção".
Apesar de Soares indicar o caminho à esquerda, Sócrates irá continuar insistir num nebuloso caminho neoliberal chamado terceira via, onde a receita é que os privados é que sabem fazer funcionar a economia. E o que temos visto não é nada assim.
As conversas que Mário Soares teve com Álvaro Cunhal parece que lhe fizeram bem. É pena que o arrogante do Sócrates não possua grande bagagem intelectual, como quase todos os seus predecessores.
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