O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, insurgiu-se hoje contra a tentativa da UE de "forçar" os irlandeses a repetirem o seu referendo, que deu vitória ao não, até que se obtenha um resultado positivo.
Falando no final de um audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a agenda da próxima cimeira europeia de chefes de Estado e de Governo, quinta e sexta-feira, Jerónimo de Sousa frisou que o Tratado de Lisboa da UE, depois do referendo irlandês, "deixou de ter validade nos planos político e jurídico".
"Considerando que a UE definiu condições e regras [para a aprovação do Tratado de Lisboa], condições e regras que levaram a Irlanda, no exercício do voto popular, a dizer não, a conclusão é que depois deste resultado o tratado está arrumado", frisou o líder dos comunistas.
Para Jerónimo de Sousa, a UE "não pode agora alterar as condições e regras que definiu para, através de sucessivas repetições do referendo e em desrespeito das mais elementares regras democráticas, só reconhecer razão a um resultado que diga sim".
Sobre a agenda da próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo, Jerónimo de Sousa considerou que "não dá qualquer resposta" perante o problema dos aumentos dos preços dos combustíveis e a "situação de crise em que se encontra a Europa e Portugal".
"Olhamos para a agenda e não encontramos respostas", vincou, antes de se insurgir contra o facto de Portugal também ter contribuído para aprovar uma directiva sobre o retorno de imigrantes, que dá a possibilidade de deter cidadãos por um período de seis meses.
"É uma medida securitária, própria de uma Europa fortaleza", criticou o secretário-geral do PCP.
Falando no final de um audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a agenda da próxima cimeira europeia de chefes de Estado e de Governo, quinta e sexta-feira, Jerónimo de Sousa frisou que o Tratado de Lisboa da UE, depois do referendo irlandês, "deixou de ter validade nos planos político e jurídico".
"Considerando que a UE definiu condições e regras [para a aprovação do Tratado de Lisboa], condições e regras que levaram a Irlanda, no exercício do voto popular, a dizer não, a conclusão é que depois deste resultado o tratado está arrumado", frisou o líder dos comunistas.
Para Jerónimo de Sousa, a UE "não pode agora alterar as condições e regras que definiu para, através de sucessivas repetições do referendo e em desrespeito das mais elementares regras democráticas, só reconhecer razão a um resultado que diga sim".
Sobre a agenda da próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo, Jerónimo de Sousa considerou que "não dá qualquer resposta" perante o problema dos aumentos dos preços dos combustíveis e a "situação de crise em que se encontra a Europa e Portugal".
"Olhamos para a agenda e não encontramos respostas", vincou, antes de se insurgir contra o facto de Portugal também ter contribuído para aprovar uma directiva sobre o retorno de imigrantes, que dá a possibilidade de deter cidadãos por um período de seis meses.
"É uma medida securitária, própria de uma Europa fortaleza", criticou o secretário-geral do PCP.

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