
Ao ter que efectuar viagens, onde o avião e o comboio são os meios escolhidos, não deixo de levar o meu leitor de mp3 (não, não é um iPod), que é boa companhia na solidão dos assentos.

Comigo estavam os discos mais recentes dos U2 e de Bruce Springsteen.
Acompanho a música de cada um deles desde a minha juventude. Uns mais mediáticos do que os outros, mas que julgo serem bons artistas e, por outro lado, activistas de causas sociais e políticas.
Após repetir várias vezes o No Line On The Horizon, dos U2 e o Working On A Dream, do Bruce Springsteen, fiquei rendido a este último, com canções que nos arrebatam, como o Outlaw Pete, Working On A Dream ou Queen Of The Supermarket. Sem esquecer a canção The Wrestler, esaquecida pelos oscars deste ano.
Os U2 apenas deram um ar da sua graça no Magnificent e talvez no Moment Of Surrender.
O mais recente de Springsteen é um álbum bem composto, a tentar renovar uma velha tradição da música americana, na linha de um Woody Guthrie e de Bob Dylan.
Talvez não seja destinado a uma plateia muito jovem, mas para aqueles que já cá andam há algum tempo e já muito boa música ouviram (e querem continuar a ouvir música de qualidade)
O No Line On The Horizon na minha modesta opinião, é o mais fraquinho álbum de sempre da banda irlandesa e tem pouco que se diga.
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