Tino, a instabilidade que a camarada Ilda Figueiredo se refere não se resume à questão dos contratos, nem é o cerne do seu artigo.
Mas a contestação dos professores, nas últimas manisfestações, refere-se à imposição de uma avaliação sem sentido e sem modelo europeu, como muitas vezes gostam de anunciar.
O governo está a promover uma avaliação que plasma a estabilidade e o caos no sistema educativo, como:
-A avaliação de desempenho vai interferir na graduação profissional;
-Manutenção das penalizações aos docentes com horários zero, podendo mesmo serem exonerados por processo disciplinar;
-Pretensão em transferir automaticamente os professores dos quadros de escola para os agrupamentos;
-Manutenção da periodicidade quadrianual do concurso, só para poderem usar contratados em vagas que deviam ser de quadro;
-Quando parte significativa dos docentes estiver impedida de ter mobilidade, incluindo a decorrente de mecanismos de protecção na doença ou de acompanhamento de familiares em casa.
Será que isto não basta para os professores saírem à rua e protestar? Ou também julga que existe uma mão invisível a empurrar os profissionais para uma jornada de luta sem sentido?

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