Não sei até que ponto a China terá interesse em envolver-se nesta questão. Olhando à atitude tomada em outras partes de África, creio que a atitude pragmática puramente centrada nas questões económicas, não se importando com a própria natureza dos regimes ou as atrocidades cometidas pelos países com os quais se relaciona, é bem demonstrativa do que muito provavelmente aconteceria [vide Sudão p.e.].
Aliás, embora se reconheça um enorme potencial económico e se olhe para este país como o possível guia mundial no séc. XXI, enquanto não resolver as enormes contrariedades e desigualdades regionais no seu interior, enquanto não resolver o problema da censura e liberdade de expressão que efectivamente existe [pese haja muito debate interno ao contrário do que os media ocidentais noticiam - vide a discussão à volta da temática da sustentabilidade e à mudança de paradigma decidida no último congresso], mas no plano internacional, enquanto não tomar uma efectiva proactividade - que manifestamente ainda não a tem, a China nunca conseguirá almejar tal desiderato.
A China a partir do sec.XX tornou-se um país complicado de se perceber, mas ainda assim duvido que fique de braços cruzados sem fazer nada agora que o assunto lhe toca mais que nunca.
3 comentários:
Não sei até que ponto a China terá interesse em envolver-se nesta questão. Olhando à atitude tomada em outras partes de África, creio que a atitude pragmática puramente centrada nas questões económicas, não se importando com a própria natureza dos regimes ou as atrocidades cometidas pelos países com os quais se relaciona, é bem demonstrativa do que muito provavelmente aconteceria [vide Sudão p.e.].
Aliás, embora se reconheça um enorme potencial económico e se olhe para este país como o possível guia mundial no séc. XXI, enquanto não resolver as enormes contrariedades e desigualdades regionais no seu interior, enquanto não resolver o problema da censura e liberdade de expressão que efectivamente existe [pese haja muito debate interno ao contrário do que os media ocidentais noticiam - vide a discussão à volta da temática da sustentabilidade e à mudança de paradigma decidida no último congresso], mas no plano internacional, enquanto não tomar uma efectiva proactividade - que manifestamente ainda não a tem, a China nunca conseguirá almejar tal desiderato.
É isso mesmo!
A China a partir do sec.XX tornou-se um país complicado de se perceber, mas ainda assim duvido que fique de braços cruzados sem fazer nada agora que o assunto lhe toca mais que nunca.
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