É normal aparecer uns escribas no Jornal da Madeira que rabiscam pérolas como aquela que
é escrita pela Maria da Graça Luís, "O comunismo, o fascismo e os extremos".
Diz esta grande entendida em ideologia política, que "Sua Excelência, o Senhor Presidente" não queria dizer nada daquilo que a "imprensa, sensacionalista" do continente noticiou sobre acabar com o comunismo:
"Na minha interpretação, não foi isso que o Senhor Presidente quis dizer. Convém esclarecer a população para aquilo que eu chamo de interpretações erradas para favorecer o Partido que está actualmente no Governo, e outras forças Políticas à esquerda. Se a Constituição Portuguesa “proíbe” a formação de Partidos com Ideologia Fascista, também deveria proceder de igual forma para o outro extremo, que são Partidos de Ideologia Comunista, isto é, Partidos de Ideologias Totalitárias. Foi isto que Sua Excelência disse."
Os seus conhecimentos políticos advêm de uma viagem turística que realizou a Cuba, que by the way adorou, onde uma empregada lhe disse que só come carne uma vez por ano. E de um PREC que "todos queremos esquecer".
Sim, queremos esquecer o legado que o camarada Vasco Gonçalves nos deixou, nomeadamente a conquista do ordenado mínimo e de direitos a todos os trabalhadores. Queremos esquecer o processo de nacionalização das actividades vitais como o sector financeiro, energético e de comunicações, que hoje é defendida até pela direita e que o Estado desbaratou nos últimos anos.
Existe gente saudosa do totalitatarismo corporativista do velho professor, como o caso desta grande educadora do povo do clube naval.
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