Comemorou-se o 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, num ano em que todos os trabalhadores do nosso país, e de todo o mundo, vivem uma situação de crise motivada pelos detentores do capital e seus afilhados políticos.
Mais 500.000 trabalhadores no desemprego.
Fábricas, lojas, serviços encerrados.
Bancos em risco de falência a pedincharem ao Estado.
Saída de grandes investimentos do nosso país.
Uma reforma da administração pública que não é mais de que um ataque aos trabalhadores.
Uma cada vez maior desprotecção social.
Para além de ser o impulsionador destas misérias, o nome do primeiro-ministro está envolvido em escândalos de corrupção e de mentiras.
É neste ambiente de crise, desespero e de profundo descontentamento, que o candidato do partido do governo às eleições europeias (num momento e pré-campanha) decide aparecer nos festejos do Dia dos Trabalhadores, organizado pela CGTP.
Esperava aplausos, urras, cumprimentos e já agora uma chazinho com sconnes?
Foi mais um momentinho deprimente que o partido "Socialista" já nos habituou.
Vital Moreira jura que foi um piquete do PCP que lhe foi à cara.
Ele e o seu partido exigem desculpas dos comunistas.
Era o que mais faltava!
Como também não tolero violência, sugiro que ele apresente queixa às autoridades e identifique os perpetradores da alegada agressão e deixe de lançar acusações sem fundamento ao PCP e aos seus militantes - não deve ser difícil identificar, basta pedir aos jornalistas convocados pelo seu partido para aquela encenação de vítima.
O PS é um partido habituado a chafurdar na lama da política e agora tenta puxar outros para o mesmo chiqueiro.
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