O Secretário geral da Organização Internacional dos Empregadores, António Peñalosa, a passear em Portugal, deu um cheiro do que realmente pretende e insiste o patronato internacional: desregulamentação laboral, redução ou extinção da carga fiscal e um Estado mínimo, talvez apenas com a função de defesa patrimonial e de albergue social aos espoliados do trabalho.
É a intransigência na defesa de um modelo económico que produziu a crise que está a crescer por todo o mundo.
Acrescento que os sinais desta crise, que brotam por todo o lado, estão a conduzir para uma situação semelhante a de 1914.
Daqui a uns dias o horror poderá parecer uma inevitabilidade.
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