A arrogância do Governo e a desvalorização do trabalho

Lutam contra um modelo de gestão que fere de morte o que resta da participação democrática nas escolas e põe em causa a sua autonomia. Estão contra um novo regulamento de concursos que vai aumentar a instabilidade na vida de milhares de docentes, com repercussões negativas também nas escolas e na educação dos alunos.

Em resumo, estão na luta pela defesa da escola pública, ao serviço do povo e do país, pela defesa da valorização do trabalho, o que, de facto, os coloca lado a lado com trabalhadores de outros sectores de actividade. E, por tudo isso, merecem também o respeito e a solidariedade de todos os trabalhadores, dos pais e da população em geral, contra a arrogância e prepotência de um Governo que teima em prosseguir uma política ao serviço dos grupos económicos e financeiros, apostado em definhar serviços públicos essenciais, como a educação e a saúde, e em desvalorizar o trabalho, como já aconteceu com os trabalhadores da função pública e com os trabalhadores em geral, através, designadamente, das alterações ao código do trabalho.

A arrogância do Governo e a desvalorização do trabalho, por Ilda Figueiredo, no Semanário desta semana.